quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Monólogo da ninfomaníaca doente


Pensando na minha vida, chego a uma conclusão:
Tudo que faço acaba gerando confusão.


Acham que sou virgem, me chamam de louca.
Enganam-se: não sou uma coisa, nem outra.


Esses dias fui até pedida em casamento
Mas só que o cara é meio xexelento


Ele acha que eu sou moça pura
Mal sabe ele que eu sou é puta


Ele disse que quer me experimentar primeiro
Mas esse cara é mesmo um velho grosseiro


E ainda por cima jura me amar profundamente
Quero ver quando descobrir que sou uma ninfomaníaca doente

E que explode em mim um desejo latente
Um fogo ardente
Eu gosto do prazer, o doce e venenoso prazer.
Que quando me toco eu me permito ter


E que escorre lentamente por mim.
É uma satisfação sem fim.


O sexo é como uma necessidade explosiva.
Que me abre a  possibilidades desmedidas.


Pelo luxo da minha carne, no pecado do meu corpo nu.
Em se tratando de nhenheco eu sou quase uma guru.


Porque nessa área eu tenho muito experiência
Além de datilógrafa, sou mulher da vida e tenho muita saliência.
E malemolência.


Não quero me casar com esse zé punheta
Só daria pra ele pra ver a cara desse xereta
Quando ele descobrir que eu não tenho uma boceta.

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